Parece
que temos muita gente que vive num mundo de mentira e num mundo onde só é
importante estar sempre tudo bem, sim seria o mundo perfeito mas temos também
muita gente que infelizmente ou não sabe ler ou então tem a mente tão
aporcalhada que não conseguem perceber que nem todos os seres humanos são
iguais e facilmente fazem conjeturas e “filmes fantasmagóricos” com cenas
horripilantes!
Mas
isso não faz de ninguém mais especial que o parceiro do lado, todos precisamos
dos nossos momentos, todos precisamos do nosso tempo para refletir, todos nós
precisamos de tempo para se afastar nem que seja por uma hora, um dia ou quem
sabe o tempo necessário para voltar a carregar baterias e voltar ainda mais
forte, nunca na vida quem até hoje mostrou ser forte iria em momento algum
mostrar fraqueza e render-se!
Todas
as “guerras”, todas as batalhas precisam de um interregno para que os combatentes
possam retemperar forças e voltar a pegar nas armas e ir para cima deles!
Sim
para cima deles…somos os “guerreiros do Ribatejo”!
Mesmo
Ares, o grandioso Deus da guerra teve de descansar para nunca perder esse
estatuto mas nunca se rendeu e quando regressou ninguém o conseguiu parar!
A
pergunta que se impõe é a seguinte:
-
“Mas está tudo parvo ou quê?”
Existe
o respeito, existe o compromisso, existe a palavra e mais alto que tudo isso
existe o amor!
Vamos
lá a ter calma, as armas foram apenas arrumadas para serem limpas e asseguro
que não se acabaram as munições, não despi a farda, porque um guerreiro morre é
no campo de batalha não a fugir como um cobarde!
Depois
das armas limpas e da farda passada a ferro, o combatente volta ao campo de
batalha e é assim que deve ser um Caixeiro!
Um
Caixeiro leva um “tiro”, mete pensos, mete compressas e volta a levantar-se
para enfrentar as “balas” mas está tudo parvo ou quê?
Agora
não se pode um combatente deitar ou desviar-se das balas que já se está a
render?
Agora
um combatente não pode pedir uma “licença” que já se está a render?
Mas
está tudo parvo ou quê?
As
“guerras” afectam os guerreiros mentalmente e um bom “soldado” também precisa
de tempo, agora respeitem quem tem um amor enorme e incondicional por este
clube e é capaz de “dar a vida” e “morrer” por este clube e por esta família!
Os
momentos “maus” e os dias menos bons são um direito de todos e mesmo um “grande
soldado” tem esse direito e por vezes é preferível ficar “escondido” do que ser
“ferido mortalmente” e não mais voltar a ser visto no campo de batalha!
Eu
amo este clube, eu amo esta família e amo os meus atletas e amo os meus irmãos
de fileiras, serei sempre o porta-estandarte deste “pelotão” de valentes e o símbolo
e a bandeira deste clube enquanto estiver nas minhas mãos nunca irá cair no
chão!
Por
cada Caixeiro que cair outro se levantará, esta frase pode parecer um “cliché”
mas é assim que eu penso…em baixo a minha homenagem aqueles de quem muito
gosto!
Viva
os Caixeiros porra!
Joaquim
Cardoso
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